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Produzir para viver: uma analise pela reciprocidade

Sabourin Eric. 2015. Produzir para viver: uma analise pela reciprocidade. In : Anais do IX Congreso Brasileiro de Agroecologia = Diversidade soberania na construção do bem viver. Belem : ABA, 1-14. Congreso Brasileiro de Agroecologia. 9, Belem, Brésil, 28 Septembre 2015/1 Octobre 2015.

Communication invitée
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Version publiée - Portugais
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Note générale : Eric Sabourin est l'expert invité du Cirad

Résumé : “Produzir para viver” é a base da economia camponesa; mas associar a noção de segurança alimentar ao termo de campesinato, implica em pensar produzir também para além das famílias camponesas; quer dizer para redistribuir ou para comercializar para a população. Mas como articular uma produção camponesa fundada na reciprocidade com a natureza e a solidariedade entre os pares, na escala da economia domestica, com um mercado nacional e internacional dominado e regulado pela troca mercantil? Tentarei, na primeira parte da minha exposição, tratar dessa questão a partir dos fundamentos pioneiros da antropologia econômica, mas também de elementos mais recentes da teoria da reciprocidade. Após Marcel Mauss, Karl Polanyi teve um papel essencial com a proposta do conceito de economia substantiva e com a identificação da reciprocidade como modo de regulação da economia ao lado da troca e da redistribuição. A análise antropológica da reciprocidade foi completada nos anos 1990/2000 por Temple que, prolongando Mauss e Levi-Strauss, caracterizou as estruturas elementares da reciprocidade. Hoje, essa analise estrutural nos permite procurar na pesquisa empírica, a natureza dos valores materiais, mas também dos valores afetivos e éticos produzidos pelas relações de reciprocidade, das quais dou alguns exemplos no meio camponês brasileiro na segunda parte. Na terceira parte pergunto por que se interessar pelas práticas e relações de reciprocidade hoje e examino como elas estão presentes em situações mistas, ao lado das relações de troca mercantil. O principal intuito dessa reflexão é mostrar como, mesmo num contexto de economia mercantil, é possível articular troca e reciprocidade, de maneira a regular a lógica dominante de concorrência para a acumulação privada com uma logica de economia solidaria.

Mots-clés libres : Agroécologie, Communautés paysannes, Économie de réciprocité, Brésil

Classification Agris : E14 - Économie et politique du développement
000 - Autres thèmes
A01 - Agriculture - Considérations générales
F08 - Systèmes et modes de culture
E51 - Population rurale

Auteurs et affiliations

Source : Cirad-Agritrop (https://agritrop.cirad.fr/577443/)

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